Energia nuclear

Marisa Biernaski, acadêmica do curso de Administração (ênfase em gestão ambiental), nos aponta uma matéria interessante. Nela, a Associação Brasileira de Energia Nuclear sai em defesa da geração nucleoelétrica como prioridade na aplicação do MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo previsto no Protocolo de Kyoto.

Sobre a contribuição da Marisa, faço dois comentários.

Sempre gostos de ler sobre instrumentos de operacionalização relacionados ao meio ambiente, e o MDL é um deles. A gestão ambiental só se realiza quando os instrumentos criados pelas leis e tratados internacionais são conhecidos e aplicados corretamente. Será que alguém sabe mais alguma coisa sobre o MDL?

Lembrei-me de um congresso sobre meio ambiente e desenvolvimento que participei em Florianópolis, SC, em 2001. Das organizações que marcavam presença numa feira anexa ao evento, a ABEN era a que possuía um dos mais bem organizados e produzidos estandes. Notei que são grandes os investimentos na divulgação da energia nuclear vinculada à idéia da preservação, da geração de energia limpa e de baixo impacto ambiental. Recordo-me que muita gente do congresso não se convencia com os argumentos da ABEN. Chegavam a discutir com os representantes da associação o quanto a energia nuclear é perigosa e poluidora (o que o Brasil faz com o lixo nuclear das usinas de Angra, alguém sabe?). De que lado você está?